domingo, 26 de outubro de 2025

Deputados maranhenses na mira do STF; ação que apura desvio de emendas avança para etapa final A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República, que acusa os parlamentares de corrupção passiva e organização criminosa.


A ação penal que investiga deputados federais acusados de desvio de emendas parlamentares entrou na fase de alegações finais no Supremo Tribunal Federal (STF), essa é a última etapa antes do julgamento. O processo é relatado pelo ministro Cristiano Zanin, que determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os réus apresentem suas manifestações antes da conclusão da análise.

São investigados os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE). O ministro também encaminhou notificações a onze tribunais, tanto da Justiça Comum quanto da Justiça Eleitoral, solicitando certidões de antecedentes criminais dos acusados.

Encerrada essa etapa, Zanin deverá pedir ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Flávio Dino, que agende a data do julgamento.

A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República, que acusa os parlamentares de corrupção passiva e organização criminosa. As investigações tiveram início em 2020, após o então prefeito de São José de Ribamar (MA), Eudes Sampaio, relatar ter sido pressionado a repassar 25% do valor das emendas parlamentares destinadas à saúde municipal.

De acordo com a PGR, os investigados teriam exigido R$ 1,6 milhão em propina para liberar uma emenda de aproximadamente R$ 7 milhões ao município. Relatórios elaborados pela Polícia Federal (PF) indicam que o esquema teria funcionado por cerca de cinco anos, com prefeitos sendo ameaçados de morte caso se recusassem a efetuar os pagamentos.

Os deputados negam envolvimento nas práticas descritas. Pastor Gil e Bosco Costa afirmaram não ter participado de qualquer irregularidade, enquanto Josimar Maranhãozinho, apontado pela PGR como o líder do grupo, optou por permanecer em silêncio durante os interrogatórios. (fonte imparcial)

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Josimar Maranhãozinho volta a depor ao STF em processo sobre emendas, O parlamentar maranhense havia mantido silêncio na primeira audiência de instrução realizada no mês de agosto, quando ele e o também deputado Pastor Gil foram chamados a depor no processo


Nesta quinta-feira (25), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho irá depor ao STF em novo depoimento autorizado pelo ministro relator Cristiano Zanin, no caso que envolve suposta propina em emendas repassadas ao município de São José de Ribamar. O parlamentar maranhense havia mantido silêncio na primeira audiência de instrução realizada no mês de agosto, quando ele e o também deputado Pastor Gil foram chamados a depor no processo que investiga denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR aponta os parlamentares, mais o então deputado Bosco Costa (SE), de realizarem propina em recursos enviados para a cidade balneária. Josimar explicou o silêncio inicial argumentado que sua defesa não havia tido completo acesso às mensagens usadas na denúncia.

Com a liberação de parte do material, Maranhãozinho solicitou um novo depoimento, que será colhido pelo juiz instrutor Lucas Sales da Costa.

Já nesta semana, Zanin indeferiu novo pedido da defesa para acesso a mais dados e mensagens. O ministro ressaltou que os requerimentos de requisição de mídias à Polícia Federal já haviam sido deferidos e que o conteúdo exigido para realização do exercício da ampla defesa e do contraditório está disponível nos autos.

Fonte imparcial 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

JOVEM MORRE AO CAIR DE PONTE SEM SINALIZAÇÃO EM SANTA LUZIA DO PARUÁ: SILÊNCIO DO PODER PÚBLICO REVOLTA MORADORES

                          MARANHÃO 24 HORAS. 

Santa Luzia do Paruá amanheceu de luto, mas não oficialmente. Um jovem perdeu a vida após cair de uma ponte na região da Q.20 — uma estrutura sem qualquer sinalização, sem proteção e já conhecida pelos riscos que oferece. O caso, além de trágico, escancara a negligência do poder público com a segurança da população.

O mais revoltante, segundo moradores, é o silêncio das autoridades. Passadas horas da morte, nenhuma nota de esclarecimento foi emitida pela prefeitura, nenhum gesto de solidariedade, nenhuma manifestação de luto. Nem vereadores, nem representantes do Executivo se pronunciaram.

A morte expõe uma ferida antiga: a falta de manutenção e de responsabilidade com obras públicas que deveriam garantir passagem segura, mas acabam se tornando armadilhas fatais. "Quantas vidas mais vão precisar ser perdidas para que alguém tome providência?", questionam populares indignados.

Enquanto a família chora, a cidade inteira se pergunta até quando vai ter que conviver com a indiferença das autoridades diante de tragédias anunciadas. O silêncio do poder público não é apenas omissão — é desrespeito (fonte de informações fluxo slp divulgações)



quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Deputados maranhenses negam suposto desvio de emendas em audiência no STF

                        MARANHÃO 24 HORAS 

Três deputados do PL foram interrogados nesta quinta-feira (28) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e negaram envolvimento em suposto esquema de cobrança de propina para destinação de emendas parlamentares à prefeitura de São José de Ribamar.

A denúncia, recebida em março pela Primeira Turma do STF, acusa os parlamentares de organização criminosa e corrupção passiva.

Entre os investigados, Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA) são apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como líderes do esquema. O suplente Bosco Costa (PL-SE) também foi interrogado. Todos estão fora do exercício de seus mandatos.

Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA)

De acordo com a PGR, os deputados teriam recebido R$ 1,6 milhão em propina para destinar R$ 6,6 milhões ao município maranhense, o que representa 25% do total das emendas destinadas.

A Polícia Federal (PF) encontrou em um dos investigados um documento com nomes dos envolvidos e as porcentagens que cada um supostamente receberia. No esquema, Pacovan seria o agiota responsável por cobrar a propina do prefeito Eudes Sampaio Nunes, a pedido de Maranhãozinho.

Durante o interrogatório, Josimar Maranhãozinho permaneceu em silêncio, seguindo orientação da defesa. Os advogados alegaram que não tiveram acesso a todas as provas da denúncia, incluindo um dispositivo eletrônico cuja perícia ainda não foi anexada aos autos do processo.

A PF confirmou ao STF que o laudo será enviado em breve. Apesar do pedido das defesas para adiar os interrogatórios, o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, manteve a audiência, afirmando que as defesas poderão se manifestar posteriormente caso novos elementos sejam disponibilizados.

Pastor Gil, por sua vez, negou as acusações. A denúncia se baseia em mensagens de WhatsApp de 2019, em que Maranhãozinho solicita que Gil destine R$ 1,48 milhão para São José de Ribamar.

O deputado explicou que a escolha do município foi iniciativa própria, em razão da sua votação expressiva na cidade e de interesse da igreja, sem apoio político. Segundo Gil, os recursos seriam usados para a construção de um prédio em comemoração aos 100 anos da Assembleia de Deus do Maranhão.

O pastor afirmou ainda que conheceu Pacovan somente após se reunir com o prefeito e se comprometer com o envio das emendas, mas que soube que o agiota “usava o nome de políticos” e que o acordo apresentado era falso.

O suplente Bosco Costa disse que não conhecia o prefeito de São José de Ribamar nem Pacovan. Ele afirmou que todas as emendas que destinou foram para seu estado, Sergipe, e desconhecia o documento que mencionava porcentagens de supostas propinas.

A investigação teve início em 2020, quando Eudes Sampaio, então prefeito, informou às autoridades que 25% dos valores das emendas destinadas à saúde eram cobrados como contrapartida.

A PGR aponta que o grupo era liderado por Maranhãozinho, que controlaria e definiria a destinação das emendas, conforme diálogos e documentos obtidos ao longo da apuração


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Justiça: STF marca o interrogatório de deputados do PL réus por venda de emendas Respondem a uma ação penal na Corte Josimar Maranhãozinho (MA), Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE)

Por CartaCapital

25.08.2025 19h43

STF marca o interrogatório de deputados do PL réus por venda de emendas

Os deputados do PL Bosco Costa, Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil. Fotos: Agência Câmara

O ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin agendou para a próxima quinta-feira 28, às 9h, o interrogatório de três deputados federais do PL acusados de vender emendas parlamentares.

Em março, tornaram-se réus por decisão da Primeira Turma os deputados Josimar Maranhãozinho (MA) e Pastor Gil (MA) e o suplente Bosco Costa (SE). A Procuradoria-Geral da República imputou ao trio os crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

Ao agendar a audiência de quinta-feira, Zanin reforçou que o interrogatório antecede o encerramento da instrução processual e a apresentação das aelgações finais. Afastou, assim, a tentativa das defesas de adiar o procedimento.

“Os requerimentos da defesa não possuem, em absoluto, o condão de simplesmente impedir a realização dos atos de interrogatório.”

A denúncia aponta que o grupo pediu 1,6 milhão de reais em propina ao então prefeito de São José do Ribamar (MA), Eudes Ribeiro, para enviar uma emenda de quase 7 milhões de reais ao município. A Polícia Federal flagrou as tratativas a partir da interceptação de mensagens.

A investigação também identificou a existência de uma “estrutura armada” a serviço da organização criminosa para exigir de prefeitos a devolução de parte do dinheiro.

A PF afirma ter reunido fortes elementos a demonstrarem o seguinte modus operandi: o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, emprestava dinheiro aos parlamentares investigados, os quais, por sua vez, se comprometiam a devolvê-lo por meio do desvio de parte dos valores de emendas destinadas a cidades do interior do Maranhão.

À frente da estrutura criminosa estaria Maranhãozinho, que capitanearia não apenas a destinação de recursos provenientes de emendas aos municípios, mas utilizaria até uma “estrutura operacional armada” para exigir de prefeitos a devolução de parte dessas verbas.

Foi Pacovan quem buscou o prefeito, em janeiro de 2020, para formalizar o “pedido”. Sem sucesso, os deputados do PL do Maranhão teriam agido para convencer o gestor municipal a integrar o esquema, com ameaças e intimidações.

O inquérito também identificou a utilização de um site local de notícias para minar a popularidade de Ribeiro, associando-o a esquemas de corrupção. Foi naquele momento que o prefeito denunciou o caso às autoridades.

Para a PGR, é irrelevante o fato de os deputados terem falhado na empreitada criminosa. A conclusão é que o fracasso não impede a caracterização de corrupção passiva.

Como agia cada integrante da organização

A PF relatou como se deu a participação de cada deputado no suposto esquema:

Josimar Maranhãozinho: apontado como líder da suposta organização criminosa. Utilizava seu know-how de captação, destinação e desvio de emendas parlamentares, além de uma estrutura operacional subordinada a ele, para exigir a devolução de parte dos recursos federais (oriundos dessas emendas) em benefício da suposta organização;

Pastor Gil: integrava o núcleo político da suposta organização. Utilizava o esquema criminoso comandado por Maranhãozinho para desviar parte do valor dos recursos federais decorrentes de emendas de sua autoria, além de ter papel ativo na negociação com prefeitos acerca da devolução de parte das verbas; e

Bosco Costa: também integrava o núcleo político da suposta organização. Utilizava o esquema para desviar parte do valor dos recursos federais decorrentes de emendas de sua autoria, além de negociar diretamente com os lobistas a captação e o desvio dos recursos

segunda-feira, 28 de julho de 2025

VEREADORES DA BASE ALIADA DO PREFEITO DE ARAGUANÃ ADERIRAM AO GRUPO DE OPOSIÇÃO:

                      MARANHÃO 24 HORAS 

                 NOTÍCIA COM CREDIBILIDADE

O cenário político de Araguanã mudou nesta semana. Os vereadores Silvano e Flaminio, além da influente família do senhor Domingão, anunciaram rompimento com a base do atual prefeito e declararam apoio ao grupo de oposição liderado por Neto Weba.

O grupo já confirmou que caminhará com Natássia Weba na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa e com Orleans Brandão para governo do MA. A adesão representa um duro golpe à base do prefeito e fortalece o grupo Weba na região.

“O projeto de Natássia é sério, firme e tem compromisso com o povo. Sem dúvida o seu trabalho como secretária e política reflete em toda região e agora recebe o apoio dos vereadores Silvano, Flaminio e da família do senhor Domingão”, declarou Neto Weba

MARANHÃO 24 HORAS

quinta-feira, 17 de julho de 2025

ABSURDO! Associação doou terreno à gestão Dino para construção de escola que nunca foi concluída

Em 2021, ex-governador Flávio Dino anunciou a obra e a Associação de Moradores de Presidente Médici doou um terreno para a contrução de um IEMA que nunca foi concluído


Em setembro de 2021, o então governador Flávio Dino chegou a ir até o município de Presidente Médici, para receber a doação de um terreno para a construção de uma unidade do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) e anunciar a obra – passados 4 anos, o prédio está só o esqueleto, abandonado e a população indignada. Na área já havia uma antiga esloca chamada Santa Teresa, que atendia a comunidade.

Pelas clásulas do contrato de doação da associação para o governo do estado, a não utilização do bem para o fim previsto, no prazo máximo de 2 (dois) anos, a partir da data de publicação, o bem será revertido ao patrimônio do DOADOR, sem que a o estado faça jus à indenização por benfeitorias, sejam estas úteis, necessárias ou voluntárias.

Em Nota, entidade emitiu publicamente seu repúdio e indignação por causa do abandono da construção do IEMA. Veja abaixo

A Associação de Moradores de Presidente Médici, instituição fundada em 1978, manifesta publicamente seu repúdio e indignação diante do abandono do projeto de construção do IEMA Vocacional Santa Teresa, bem como da atitude irresponsável e desrespeitosa da Câmara de Vereadores de Presidente Médici, que vem apoiando a proposta infundada de implantação de
uma escola cívico-militar no prédio que foi doado exclusivamente para a instalação de um Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
O IEMA Vocacional Santa Teresa foi idealizado para ser um marco no desenvolvimento educacional e profissional de nossa região, com foco nas atividades do campo, sendo o primeiro do estado com essa vocação específica. O projeto previa a oferta de cursos técnicos em Agricultura, Pecuária, Comércio, Indústria e Saúde, com a possibilidade futura de cursos tecnólogos superiores, preparando nossos jovens e trabalhadores para o mercado e fomentando emprego, renda e dignidade.
Durante evento oficial realizado em nosso município, o então governador Flávio Dino, junto de secretários de Estado, assinou um termo de compromisso reafirmando a construção do IEMA Vocacional no prédio doado por esta Associação — um ato que foi celebrado como uma conquista coletiva da população de Presidente Médici.
No entanto, o que vemos atualmente é o descumprimento desse compromisso, somado à tentativa vergonhosa de desviar a finalidade do terreno doado para a criação de uma escola cívico-militar, proposta que não corresponde às reais necessidades da população local.
Ressaltamos que o município já dispõe de uma escola de ensino médio regular, o Centro de Ensino Maria Espíndola de Araújo Silva, e o que se faz urgente é a implantação de um centro de formação técnica e profissional.
A Associação de Moradores reafirma que a doação do terreno teve uma única finalidade: a construção de um IEMA Vocacional. Qualquer proposta que fuja dessa finalidade fere o acordo firmado com o Governo do Estado, desrespeita a comunidade e configura um retrocesso inaceitável.
Diante disso, a associação exige:
1. A retomada imediata da construção do IEMA Vocacional Santa Teresa, conforme previsto no termo de compromisso firmado com o Estado;
2. O respeito à finalidade original da doação do terreno, que é pública e transparente;
3. Que a Câmara de Vereadores se posicione ao lado do povo e da educação técnica de qualidade, em vez de apoiar iniciativas políticas que desvirtuam o interesse público;

4. E, caso o Governo do Estado do Maranhão não tenha mais interesse ou condições de construir o IEMA no prédio doado, exigimos a imediata devolução da área à Associação de Moradores de Presidente Médici.
Não aceitaremos que acordos públicos, construídos com a participação popular, sejam desconsiderados por interesses políticos momentâneos. A educação profissionalizante é o caminho mais sólido para o desenvolvimento de nosso município. Queremos o IEMA Vocacional. E se ele não vier, queremos de volta o que é nosso por direito de posse.

Presidente Médici – MA, 17 de julho de 2025.

Maranhão 24 horas notícia com credibilidade:

(Fonte de informações blog do Jadson Pires)

Deputados maranhenses na mira do STF; ação que apura desvio de emendas avança para etapa final A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República, que acusa os parlamentares de corrupção passiva e organização criminosa.

A ação penal que investiga deputados federais acusados de desvio de emendas parlamentares entrou na fase de alegações finais no Supremo Trib...